Entre os dias 16 e 20 de setembro, a II Virada Cultural do Potengi ocupou escolas, ruas e museus de Natal com atividades de mobilização socioambiental, arte e educação climática. Foram dias de debates, mutirões e oficinas que aproximaram a juventude potiguar dos desafios locais e globais da crise climática.
A iniciativa, promovida pela Comunidade Ambiental da UFRN (Coamb) em parceria com coletivos locais, contou com a presença ativa da Rede Reaver RN, que no sábado (20) realizou seu I Festival – Maré de Arte e Sustentabilidade no Território Potiguar, reunindo crianças, adolescentes e jovens no Museu Câmara Cascudo.
O festival foi um espaço de resistência e criação coletiva, onde a arte se somou à ciência para fortalecer o debate sobre justiça climática e defesa dos territórios. Teve feijoada pelo clima com muita música, seguida de um microfone aberto, onde a juventude expressou sua voz por meio de poesias e apresentações de slam. Logo depois, a roda de conversa “Museus e Mudanças Climáticas: Cultura em Tempos de Crise Ambiental e Desafios no RN” trouxe reflexões potentes sobre cultura, território e futuro.
Na sequência, aconteceram oficinas simultâneas, com pintura coletiva – onde jovens pintaram um muro –, além de oficinas de poesia, cartazes de ativismo e a troca de experiências com ativistas que defendem a Via Costeira de Natal. O encontro também contou com uma vibrante apresentação de capoeira dos Grupos das Rocas, encerrando em um grande fotaço com batuque coletivo e um coffee break de confraternização.
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