O Instituto Terre des Hommes Brasil, com o apoio do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Fortaleza (Comdica), estará lançando, do dia 18 a 30 de julho, a Campanha Contra a Redução da Idade Penal. A iniciativa visa sensibilizar a sociedade sobre as desvantagens dessa medida, argumentando que a redução da maioridade penal não resolve o problema da violência, podendo, ao contrário, até agravá-lo. Propostas de reduzir a maioridade penal são frequentemente apresentadas como soluções rápidas para a criminalidade juvenil, mas ignoram as complexas raízes sociais e econômicas que levam jovens a cometer atos infracionais. Colocar adolescentes em prisões para adultos pode expô-los a ambientes ainda mais violentos e criminosos, dificultando sua reintegração à sociedade e aumentando a reincidência criminal. A Campanha Contra a Redução da Idade Penal do Instituto Terre des Hommes Brasil e do COMDICA é um passo importante na luta por uma sociedade mais justa e segura. Junte-se a nós e ajude a construir um futuro melhor para crianças e adolescentes. Para fazer parte dessa iniciativa é muito simples: baixe e imprima um de nossos cartazes/folders ou utilize nossos conteúdos para mídias sociais. Vamos juntos levar a informação para mais pessoas e assim sensibilizar a sociedade em geral sobre as desvantagens da redução da idade penal. Clique aqui e baixe o material completo. Desigualdade Social e atos infracionais: reduzir a maioridade penal não resolve a violência, só agrava A desigualdade social é um dos maiores desafios enfrentados pela sociedade contemporânea. A disparidade no acesso a recursos, educação, saúde e oportunidades gera um ciclo de pobreza e exclusão que afeta profundamente crianças e adolescentes, levando muitos a se envolverem em atos infracionais. Diante desse cenário, surge a pergunta: como podemos trabalhar para uma sociedade mais justa? Para construir uma sociedade mais justa e segura, é fundamental adotar abordagens restaurativas e não-violentas que considerem as necessidades de segurança da sociedade sem ignorar as complexas realidades sociais. Isso inclui: investir em educação e capacitação; prover serviços de apoio psicossocial para jovens em situação de risco; implementar políticas públicas inclusivas; e adotar práticas de justiça restaurativa que busquem a reparação dos danos causados e a reintegração do jovem à comunidade.