
No último dia 10 de setembro, a Rede Reaver do Ceará participou do evento “Fortaleza: Diálogos rumo à COP 30”, realizado pela Prefeitura de Fortaleza, levando um ato de incidência política que destacou a importância de ouvir as comunidades que já enfrentam os impactos da crise climática e dos grandes empreendimentos instalados no estado.
Durante a atividade, adolescentes e jovens da rede, juntamente com outras organizações da capital alencariana, utilizaram cartazes, falas e gritos de ordem para questionar a quem, de fato, serve a chamada transição energética. As reivindicações evidenciaram as contradições do modelo atual, que expõe populações locais a situações de vulnerabilidade.
Entre as frases entoadas pela juventude estavam:
- “Queremos adaptação, não licença para destruição”;
- “Ceará não é zona de sacrifício”;
- “Água e energia para o povo, não para data center”.
Para Lorena Kelvia, integrante da Rede Reaver, “O evento da prefeitura trouxe algumas pautas importantes sobre a COP 30 para a população, mas infelizmente muitos painéis abordaram apenas o desenvolvimento — seja urbano ou no interior — sem tratá-lo de forma sustentável, e sim voltada para o capital. A nossa intervenção veio para a(re)presentar as nossas lutas nos território.”