
Na manhã da quarta-feira, dia 30/05, o Instituto Terre des Hommes Brasil, através do Projeto Saúde Ambiental, esteve na escola São Francisco de Assis Canindezinho realizando a implementação da horta vertical na escola. A ação, que ocorreu em parceria com a Mar Sagrado Socioambiental, trouxe aos alunos conhecimentos sobre métodos de plantio urbano na prática, com a construção da horta.
Durante toda a manhã, os alunos, com a orientação dos técnicos e professores, colocaram a mão na terra para a construção da horta. Dentre as atividades realizadas, houve a implementação de sementeiras para possibilitar a germinação de sementes para o plantio, a preparação da terra e o transplante de mudas para os vasos.
“Já faz algum tempo que a escola tem abraçado a causa ambiental, porém a gente não tava conseguindo dar efetividade àquilo que a gente intencionava. E quando nos foi apresentado o projeto, a partir do que o Instituto Terre des Hommes desenvolve, nós prontamente abraçamos”, afirma Júlio Cesar Almeida, professor e diretor da escola.
A professora de biologia Thaís, fala da importância de realizar esse projeto no momento pelo qual o mundo passa atualmente, com o meio ambiente cada vez mais em risco. “A gente entende que agora com as mudanças climáticas, muito mais atenção a gente tem que dar pra essas temáticas que envolvem a educação ambiental. Então aqui junto à TdH, a gente tá tendo essas práticas de horta comunitária, pra que os jovens possam aprender — ou os que já sabem até colocar mais ainda em prática — o plantio desses vegetais sem veneno, sem agrotóxicos”
O modelo de horta escolhido para a escola, a horta vertical, se apresenta como uma alternativa para lugares com área limitada para o plantio. Para compor o espaço, mudas e sementes foram dispostas em vasos de garrafa PET, que possibilitam sua suspensão no muro da escola e a otimização da área utilizada. Uma das expectativas do projeto é que ele incentive os alunos e o corpo escolar a reproduzir esse modelo de plantio também fora da escola.
“Eu achei muito produtivo, muito diferente. É uma forma de a gente se comunicar entre si, se ajudar, aprender mais sobre as plantas. E eu acho que isso traz um pouco da mentalidade, do quanto é legal mexer com a terra, o quanto que é legal cuidar de uma planta.”, comentou Elaine, aluna do segundo ano. Arthur, também aluno do segundo ano, afirma que a construção da horta foi uma experiência nova, que vai ser levada para sua vida. “É bom a gente manter o contato com a natureza, né? Foi a minha primeira experiência, primeiro contato de realmente ir lá, montar um vaso, colocar ali. Então foi uma experiência legal. É bom que a gente aprende e traz isso pra a nossa vida.”