Projeto Saúde Ambiental realiza oficina sobre hortas verticais na Escola São Francisco de Assis 

Alunos da EEFM São Francisco de Assis Canindezinho assistem a oficina “Por que fazer uma horta vertical?”

Na última terça-feira, 15 de abril, o Instituto Terre des Hommes (TdH Brasil), através do projeto Saúde Ambiental, esteve na escola EEFM São Francisco de Assis Canindezinho, uma das 12 escolas do projeto, facilitando a oficina “Por que fazer uma horta vertical?”. A atividade visou sensibilizar os alunos sobre a importância das hortas urbanas para a promoção da soberania alimentar e saúde ambiental nos centros urbanos, além de apresentar a criação da horta da escola.

A oficina objetiva construir, juntamente com os alunos e comunidade escolar, uma horta vertical. “Além da construção da horta, vamos inspira-los a reproduzir em outros ambientes esse mesmo formato de horta”, afirma Denise Mota, assessora técnica de TdH Brasil.  Ela comenta ainda sobre a utilidade das hortas verticais no contexto urbano. “Sabendo de um contexto em que as cidades, as comunidades, principalmente as comunidades periféricas, não possuem tantos espaços […] pra lidar com a terra, pra plantar, essas hortas verticais vêm atender a essas necessidades de se relacionar com a natureza, entender os ciclos da natureza e produzir o seu próprio alimento”, conclui.

Ao final da oficina, os alunos foram convidados a sugerir nomes para a horta da escola. As melhores sugestões serão votadas pelo corpo escolar posteriormente.

O que são hortas verticais?

Hortas verticais são alternativas de plantio e cultivo em ambientes compactos, que possuem pouca ou nenhuma disponibilidade de solo.  Nessa técnica, as plantas são cultivadas suspensas em paredes, prateleiras ou outras estruturas verticais. Esse método pode ser usado para o cultivo de alimentos frescos, ervas aromáticas e plantas ornamentais, que podem também serem utilizadas como decoração.

Projeto Saúde Ambiental

O Projeto “Adolescentes e jovens como protagonistas da saúde ambiental no nordeste do Brasil” teve início em agosto de 2023 e se estende até fevereiro de 2027, com duração total de 3 anos e meio. Foi concebido com a proposta de garantir o direito à saúde ambiental das crianças e adolescentes através de mobilização por parte desses próprios jovens sendo, eles, os principais agentes de transformação. O Projeto, que tem apoio da entidade filantrópica alemã KNH e do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), mobilizar ONGs, instituições, coletivos, associações e 12 escolas da rede pública de Fortaleza.